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6 dicas para não errar na hora da contratação profissional

Você já fez todo o processo de recrutamento e já tem os candidatos com o perfil adequado para a vaga. Mas e agora? Como fechar a contratação. Pensando nisso, separamos algumas dicas que vão te ajudar nesta fase do processo.

O momento de formar uma equipe capacitada é uma das tarefas mais complexas para um empreendedor.

Neste artigo o nosso foco vai ser o processo final de contratação, ou seja, toda a triagem, dinâmicas e outros detalhes iniciais do recrutamento já foram executados e você tem os profissionais selecionados com o perfil desejado para a vaga. Chegou a hora de concluir a contratação.

Pois bem, para te ajudar listamos abaixo algumas variáveis importantes para se analisar nessa fase final e acertar na escolha do profissional correto:

 

1 – Não terceirize o processo de “bater o martelo”

Você até pode contratar uma empresa para fazer o processo de recrutamento de acordo com o perfil do candidato. Mas no processo final de fechamento do contrato de trabalho e escolha do profissional, você deve participar e ser quem toma a decisão.
Afinal, nada melhor que você que conhece a empresa saber quem é o melhor para aquela vaga, utilize as informações que a empresa de recrutamento levantou e elabore sua estratégia de entrevista pessoal para cada candidato.
Empreendedores de sucesso se envolvem diretamente na formação de sua equipe.

 

2 – Diferencie Pura mão de obra do perfil adequado:

Contratar apenas para suprir uma necessidade, sem uma análise do perfil adequado para a vaga vai ajudar sua empresa a resolver os gargalos momentâneos, mas no processo como um topo não terá grande impacto e pode trazer problemas.
Então, não minimize o processo de contratação e pense a longo prazo, conheça profundamente os conhecimentos dos profissionais, sua capacidade e interesse de crescer na empresa.
Opte por profissionais que podem agregar valor ao processo e não meros cumpridores de tarefas.

 

3 – Fique atento durante a entrevista:

Busque ouvir realmente e prestar atenção a entrevista de seus candidatos, distinga candidatos focados em apenas se venderem ou se realmente estão ali, ouvindo o que você está dizendo. Busque candidatos que ao responderem uma pergunta, realmente foquem no problema e não na resposta mais certeira e avassaladora, algo mecânico e ensaiado.
Use nas suas entrevistas, problemas reais que acontecem na sua empresa e teste a espontaneidade do candidato, analise com se porta na crise e mais uma vez tente distinguir quem está sendo real de quem está apenas interpretando um funcionário perfeito e buscando falar o que você quer ouvir para se vender.

 

4 – Não descarte profissional mais experientes:

Profissionais novos, novas ideias são sempre bem vindas para qualquer empresa. Mas não esqueça de mesclar sua equipe, profissionais com mais rodagem de mercado e experiência.
Esses profissionais tendem a saber atuar melhor em momentos de crise e ainda conseguem repassar seu conhecimento prático do mercado para os novos funcionários.
Essa troca de informações entre as gerações é extremamente positiva para o crescimento da empresa.

 

5 – Busque referências:

Uma bela apresentação, um currículo de dar inveja e um desempenho memorável na hora da entrevista podem te encantar e muitas vezes te enganar,
Não deixe de buscar referências de empregos anteriores, de como esse profissional se porta nas atividades derradeiras do dia-a-dia, como lida com a pressão e com seus demais colegas.
Faça isso você mesmo, não terceirize essa parte, fale diretamente com os responsáveis por esse profissional nas outras empresas que atuou e busque na medida do possível as referências necessárias para não comprar “gato por lebre”.

 

6 – Use e abuse de indicações, mas seja justo:

Em todas as empresas, sempre existe um processo na hora de contratar: o famoso Q.I. (Quem Indica). É bem provável que alguns candidatos que estão concorrendo a vaga souberam de tal através de indicações de amigos, funcionários ou conhecidos e esse tipo de indicação, dependendo de quem fez pode ter seu valor no fim das contas.
Mas use isso com moderação e sabedoria, esses candidatos não devem ter totais privilégios perante os demais do processo, devem participar das mesmas atividades desenvolvidas para a seleção.
Caso esse candidato se destaque também no restante desse processo, a questão de você ter boas indicações dele pode ser um ponto positivo para ele na decisão final.
Mas não esqueça, seja justo em todo o processo, a empresa só tende a ganhar com esse tipo de atitude.

Finalizando, não esqueça que cada empresa tem seu próprio processo de seleção. As dicas que levantados acima são apenas sugestões e práticas que comprovadamente deram certo, e que você pode optar por usar ou não.