Na semana do Dia Internacional da Mulher, resolvemos destacar estas, que foram algumas das precursoras de tecnologias que você usa até hoje. Inclusive esta para ler este artigo.
Ada Lovelace
Vinda da Inglaterra vitoriana, ela já demonstrava suas habilidades matemáticas nas máquinas calculadoras de Charles Babbage, um dos pioneiros da computação programável digital, que a chamava de “encantadora dos números”. Ela é considerada a fundadora da ciência da computação, assim como a primeira programadora do mundo. Lovelace foi visionária também ao entender conceitos de programação que seriam provados muito depois, como a capacidade que máquinas têm para manipular símbolos e “não apenas números” e por criar o primeiro algoritmo feito para ser processado por máquinas.
Margaret Hamilton
Cientista da computação e engenheira de software, que ainda está na ativa, ela levou literalmente o homem à Lua. Ela foi diretora de engenharia de software do projeto responsável pelo código, que guiou o voo da missão Apollo 11. E ainda colheu frutos, pois o resultado desta façanha foi a inspiração e criação do código para o primeiro computador portátil da história.
Grace Hopper
A almirante Grace Murray Hopper desenvolveu linguagens de programação mais acessíveis, que usavam palavras e não números para funcionar. Assim, ela acabou criando o primeiro compilador para computadores, sendo a primeira linguagem que usava palavras, ao invés de números, como comandos. Hopper também foi a responsável por associar as palavras “bug” e “debug” a problemas de computadores depois de encontrar um inseto em uma máquina.
Joan Clarke
Foi a primeira criptoanalista feminina do mundo e trabalhou no departamento britânico responsável por quebrar códigos na Segunda Guerra Mundial. Na verdade, Clarke foi contratada como linguista, pois à época não se admitia que uma mulher fosse criptoanalista. Assim, ela fez parte da equipe que construiu alguns dos primeiros computadores do mundo, que tinham como objetivo desvendar as mensagens criptografadas pela famosa máquina Enigma, pertencente aos alemães, durante a Segunda Guerra Mundial. Há quem diga que a guerra durou dois anos a menos, graças a essa conquista.
Outras tantas mulheres se destacaram no ramo da tecnologia e nós devemos todo o respeito e consideração por elas não terem desistido e agora voltarem a ocupar o lugar de mérito que é tão merecido.
